quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Do silêncio às cores.

O silêncio da escrita é o silêncio da alma e eu definho perante tal silêncio. Prefiro o caos do pensamento ao esfumar das ideias; a calúnia de frases mal escritas e raciocínios incompletos à hesitação da minha mão; mais que tudo, prefiro gritar na agonia das palavras que morrer no vazio de uma página em branco.
Porém, ainda assim, morri.


24 de Outubro de 2012 – 10:56
Hoje, renasci. Aos berros e encraves como uma criança, a minha alma retoma a mão que abandonara, deixando-a expectante de ordens e desordens de correntes disléxicas de pensamentos fragmentados, ainda em convalescença do choque de a alma nova e irrequieta não ter mantido a promessa de ficar e evoluir, antes fugir aos compromissos do cérebro e deixar o coração a sangrar emoções que afinal deveriam ser ideias. Mas como, se o coração apenas bate emoções? Ao cérebro com alma é que cabe o papel dessa façanha única!
Mas não interessa, não importa… não quero saber porque tu voltaste. Voltaste! É altura de nos unirmos e profanarmos o mundo correto com o nosso caos que, no final, é mais significativo para ele do que para nós.

Andreia Pimenta

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